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                                                 O SINTENRJ, sua diretoria,  seus alunos e amigos não poderiam deixar terminar este ano de 2012,  sem uma justa homenagem a um homem que além de "amigo",  na concepção maior desta palavra, mostrou-se um estudioso da Ciência da Homeopatia.  Francisco Canindé Nunes ou melhor para os íntimos  "seu Francisco" , sempre em cada momento, em cada evento , em cada visita, com sua malela de medicamentos homeopaticos, sempre pronto para uma explicação, um medicamento, uma " muda" claro, quando ele cobrava,  pois sempre sua maior satisfação era divulgar esta nobre ciência e, o preço justo de R$ 5,00. Valor esse que não pagava seu trabalho , o vidro , seu esforço em pesquisar e trazer sua palavra amiga e carinhosa. Sua imagem ficará tatuada nas mentes de quem o conheceu.  E esta Biblioteca que iniciamos hoje tem seu nome numa justa e fraterna homenagem a este brasileiro que trabalhou todo o seu final de vida pela divulgação da homeopatia.

Nossas saudades.  Descanse em paz amigo Chico.!

Nota aos visitantes

                                                           Aqui vocês terão sempre um arquivo  de livros,  reportagens, informes, cursos, títulos , trabalhos científicos e informações detalhadas sobe a Ciência da Homeopatia. Estaremos abertos sempre a doações, para enriquecer cada vez mais este acervo. 

Bem vindos novos alunos do Curso de Homeopatia....!!!


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“GRANDES HOMEOPATAS DA HISTÓRIA”

 

CONHEÇA UM POUCO SOBRE A VIDA DA PRIMEIRA MULHER HOMEOPATA NÃO MÉDICA DA HISTÓRIA DA HOMEOPATIA.

Mélanie D’Hervilly nasceu em 2 de fevereiro de 1800 em Paris. A família d’Hervilly é uma das mais antigas famílias da nobreza francesa, descendente da união de Picardy Le Cat com a família d’Hervilly, em 1501, passando a ser conhecida como Le Cat d’Hervilly ou d’Hervilly. No século XVIII era uma família bem estabelecida, sobretudo de soldados e de participantes da Corte. A família de Mélanie pertencia ao que se podia chamar de nobreza liberal, aquela parte da sociedade que, por convicção idealística, viu alguns de seus privilégios particulares terminarem com a revolução, embora ainda tivesse posição privilegiada, propriedades e influência na sociedade.
Como outras meninas de sua época, foi educada em casa, já que não existia escola para meninas então. Mas, sendo uma garota do século XIX, foi privilegiada em ter um pai que a via como uma pessoa, mais além do que apenas uma “esposa”, ou uma “mãe”, proporcionando-lhe uma educação com contato precoce com idéias liberais e de independência.
Ela foi uma mulher de sucesso como artista da pintura e da poesia e uma mulher da moda e de inteligência, que viveu em círculos intelectuais de Paris, admirada por alguns dos homens mais cultos da capital, sendo um deles Alexandre Dumas, com o qual circulou em vários salões em Paris, sempre recebendo elogios da parte dele, inclusive por sua poesia. Foi um exemplo de mulher que, no seu tempo, conquistou a liberdade e abalou a sociedade , muito conservadora à época.

Foi ela que desembarcou em Kothen nos idos de 1834, “vestida de homem”, à procura do mestre saxão, já com quase oitenta anos de idade, pai da nova medicina, a “Homeopatia”. Sofria de uma fraqueza pulmonar, mais também estava interessada no novo método criado por Hahnemann. Já havia lido o Organon e uma pequena biografia do mestre. Em apenas três meses de tratamento a bela jovem arrebata o coração do velho médico saxão. Hahnemann está completamente apaixonado. Casa-se e muda para Paris, fato esse determinante na expansão da ciência homeopática.
Mélaine acompanha cada consulta do mestre, muitas das vezes é ela quem faz as perguntas enquanto Hahnemann observa, pensa e analisa, fumando seu cachimbo de barro e dando uns goles num caneco de cerveja. Ele fica impressionado com o conhecimento e a capacidade de observação e escolha dos remédios feitas pela esposa.

 Hahnemann ficou preocupado que depois de sua morte Mélaine fosse perseguida por exercer a arte homeopática sem ser médica. Ele então recorre a um dos seus mais estimados alunos, Constatine Hering, que havia inaugurado um instituto na Filadélfia, onde ensinava Homeopatia. A pedido do mestre, o Instituto Allentown, concede então à Mélaine o diploma de homeopata qualificada. Mesmo assim ela foi perseguida, julgada e condenada a parar com exercício da Homeopatia por alguns anos. Só retomou as atividades, algum tempo depois, respaldada por outro médico que atendia junto com ela assim como o fazia Hahnemann.

MÉLAINE FOI A PRIMEIRA PESSOA QUE SEM TER DIPLOMA DE MEDICINA, RECEBEU A AUTORIZAÇÃO DO PRÓPRIO HAHNEMANN PARA EXERCER A ARTE HOMEOPÁTICA DA CURA ATRAVÉS DA LEI DOS SEMELHANTES. ISSO MOSTRA COMO A HOMEOPATIA É UMA ARTE E PODE SER EXERCIDA POR QUALQUER PESSOA QUE TENHA BOA VONTADE E DISPOSIÇÃO INTERNA DE AJUDAR AOS SEUS SEMELHANTES.
BOM INICIO DE ANO A TODOS!!!